Os cegos e o elefante.

 

Cada   pessoa  tem uma referência daquilo que viveu, sentiu. Tem uma analogia  que fala  sobre alguns cegos e um elefante. Diz que um homem ordenou para que um deles  pegasse nas pernas  do elefante, outro em sua barriga, outro em  sua tromba  e assim por diante, até  o elefante ser todo tocado pelos cegos, depois pediram para  descrevê-lo.

Assim,   cada um apresentou  á sua maneira, cada parte que tocou do elefante e foi totalmente diferente. Em razão disso, resolvi abordar o texto de hoje, a respeito de nossas vivências. Bom, jamais eu poderei relatar algo vivido por alguém, melhor dizendo, poder até posso, no entanto, jamais poderei esmiuçar o que a pessoa sentiu ao passar por situações semelhantes, ou dissemelhante, somos completamente  diferentes, aliás, em determinadas  aparências, (não era essa a palavra correta que queria usar, entretanto, foi a única que veio em minha mente, no momento.) Bom, temos medos, frio, calor, sentimentos, etc. Todo ser humano tem. Mas temos particularidades únicas, somos subjetivos.

Sendo assim,  a analogia dos cegos e o elefante relata  acerca de partes do corpo  do animal em que foram tocadas por pessoas diferentes, e, ao perguntar a cada um, como era o animal, eles relataram em relação ao toque de partes específicas.  Ou seja, as únicas as quais foram pegas por cada um deles.

Por isso, alguém pode mencionar seu posicionamento perante á vida, sobre suas expectativas, suas argumentações, seus olhares, seus caminhos, visto que cada um teve um toque diferente, um afago desigual. Todavia, se  a parte a qual foi tocada, não fizer tanto adorno no hoje, no agora,  pode ser o momento de dar o toque novamente no “animal”, na divisão, onde não foi tocada ainda. Porque você viverá, na verdade, tocará em trechos nunca visto.  Talvez Jamais conseguirá enxergar o ponto exato que o  cego tocou, por a marca ser  daqueles cegos exatos, mas tocará de  um  jeito oposto, dado que se fechar os olhos enxergarão pontos nunca vistos de olhos abertos.   

 Então, é importante compreender a sua singularidade dentre tantas, o ruído antigo, mas também é importantíssimo saber em que “animal” você está sentindo, será que está averiguando o mesmo “local” de anos atrás? O mesmo “elefante” ou o mesmo modo de um jeito único? Bom, vamos nos reformulando com o tempo, os estímulos,  os olhares em direção opostas, quiçá  de tempos outrora, entretanto, é no agora, que tocaremos no “elefante” do presente, quero dizer, tudo pode continuar o mesmo, mas você tem o poder de se locomover, só basta enxergar em outra direção, às vezes estamos tão fixos em um ponto, que não vimos tantos outros bem próximos. AUTORA, MARIA MATILDE

IMAGEM:@agaby1005

 

 

 
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tudo bem?meu nome é MARIA MATILDE,apaixonada por historias de vida. sou aprendiz na escrita,espero que vocês curtam, esse embarcação pela vida !!pois estamos aqui só por algum tempo, e esperando a nossa partida!! então vamos valer a pena, cada segundo de nossa respiração!! escrevo reflexões,pensamentos e poesias,me reencontrei escrevendo, deixo fluir e transbordar todo o meu ser,amo a natureza, sou recifense ..estão prontos para embarcar?então vamos comigo!!

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