MAGNETISMO
Bem cedo, quando tudo começa, ou quando tudo termina, a neblina chega devagar, o som é audacioso, meio perturbante, já chega com os dois pés como quem diz: cheguei chegando. Será um intervalo de tempo, entre o ser e o atuar? Não sabemos. Bom, é um aceitável começo para quem não tem conhecimento aonde quer chegar.
O mundo diz: você não consegue, desista. Parece ter um pouco de verdade nas palavras duras e valente, todavia, por qual motivo um ser não consegue recomeçar? Por qual razão é mais fácil ficar acuado, sem direção? É como um parasita determinado a acabar em fracasso constante?
Ousarei em contestar em detrimento da boa conduta operante, serei radical e coesa: não existe o nunca, o imperdoável, o impossível e o indeterminado. Assim, o elo faz menção ao laço, como, o arco-íris com várias cores em um dia nebuloso, mostrando revelações diferentes. Cada cor fala a respeito de uma lógica, de um paradoxo, de uma realidade e de uma mágica por trás do ar, da magia do encantamento de uma única e verdadeira direção, seu eu. Seu lugar sem qualquer relação com o passado, ou melhor, não tem como desligar, mas tem jeito de recomeçar de um modo único, o arco-íris nos mostra, a beleza por trás da luz branca do sol, do atravessamento da superfície, a gota da chuva, deste modo, surgi várias cores radiantes separando das gotas de água, cada uma com aspecto diferente, sua matização e a tonalidade se expressando no seu magnetismo. AUTORA, MARIA MATILDE
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