PARECIA UM DIA QUALQUER. 1

 

 

Parecia um dia qualquer:  uma simples  caminhada pelo jardim e como de costume, ele se perfumou. Usou  a roupa adequada para a ocasião: estava feliz, sorridente, seus olhos brilhavam, seus cabelos penteados e ao mesmo tempo bagunçado pelo vento, sua pele era macia, sua boca era perfeita e seu andar era esplêndido.

Não sabia que naquele dia,  a vida  iria mudar completamente. Daí  não se preocupou com nada, só ajeitou o cachecol que estava entrelaçado no pescoço  e saiu contente. Além disso, os pés no tocar ao chão trazia uma sensação de liberdade, não conhecia a história na qual mudaria o  seu rumo. Passou uma vida sem expectativas no amor, a idade no momento atual, era cinquenta e cinco anos se quer nunca namorou, era solitário no campo afetivo. No entanto, tinha uma vida harmoniosa e a vizinhança tinha um afeto inenarrável  com o senhor jovem e solitário.  Assim, todos ao  vê-lo caminhar, os  olhares dos conhecidos  ficavam mais vibrantes, porque o jovem senhor, era daquele tipo, o qual  queremos  por perto…

 

Começou a chover  e seus passos foram pisando com mais forças ao solo, o cachecol molhando gradualmente, o sapato era de grife e foi inundando, o cadarço solta e de repente,  extrapola no chão e quebra dois dentes.

_O baque foi enorme! Ouvi passos aproximando-se e quando levanto a  minha cabeça o sangue escorre, daí  olhei para o chão  e me vi tonto. (Ele não sabe. Mas o dente quebrado trará amor para seus dias, não que lhe  faltasse, visto que o senhor era muito amado e amava de fato a vida. Entretanto, seria um amor totalmente desconhecido de todos.)

_Nossa, que sangue! Sua roupa está suja. Levante! Você tem que ficar com a cabeça levantada.  Ficará melhor.

_  Levantei-me e encontrei uma jovem senhora, deveria ter seus quarenta e poucos anos. Discreta, com o chapéu em sua cabeça, usava um vestido florido redondo. Logo fiquei envergonhado, meus dentes tortos, meu sapato sujo de lama, meu cachecol ensopado, meus cabelos provavelmente estavam totalmente bagunçados. Por isso coloquei as mãos na boca e o sangue não parava de escorrer, pensei em correr. Mas ela me conteve, com os seus braços.

_Como se chama? Levarei  para o hospital aqui próximo, dado que está sagrando muito. Mora aqui por perto?

_ Sim…

AUTORA, MARIA MATILDE

 

 
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tudo bem?meu nome é MARIA MATILDE,apaixonada por historias de vida. sou aprendiz na escrita,espero que vocês curtam, esse embarcação pela vida !!pois estamos aqui só por algum tempo, e esperando a nossa partida!! então vamos valer a pena, cada segundo de nossa respiração!! escrevo reflexões,pensamentos e poesias,me reencontrei escrevendo, deixo fluir e transbordar todo o meu ser,amo a natureza, sou recifense ..estão prontos para embarcar?então vamos comigo!!

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