O CANTO.
O canto em silêncio e cada momento recordei-me de nossas conversas, meios, perdidas e nada de concreto fizemos nesse meio tempo parado nos olhando e imaginando o que poderia acontecer.
Não sei exatamente o que se passava em minha mente.
Talvez sucedeu um ápice, ou seja, algo digno de uma interpretação elevada e quase sem instinto de compreender.
Tenho uma clareza de que áquilo era simplesmente um canto lirico, porém cheios de belezas lindas e maravilhosamente com cheiro suave de flores-do campo.
Larguei os olhos do que estava olhando e fixei em alguma coisa, que nem sei como chama.
Por isso a calma foi devolvendo o prazer de estar ali: sentada, de pernas cruzadas, com os olhos intercalados nos seus.
Assim, mudei instantaneamente.
Então, o ser comprovou que é estranho: sisudo e um pouco sem ânimo e, ao mesmo tempo, com uma luz radiante fiquei confusa, entretanto com um sorriso exuberante.
Me vi feliz e cheia de mistério. Daí pensei; quem veio primeiro? AUTORA, MARIA MATILDEPROCURA-SE UM AMOR EM PÁGINAS.