E se, eu disser que sou doce às vezes. Você acredita? Que sorrio, com os olhos, já me disseram. Que meu sorriso encanta, também me falaram. Que gosto de gente, danço solta e leve. Sou feliz. Tenho revigor e transmito paz, fé e amor.
Que minha voz é meiga e suave!
Que o meu agradecer por vezes é um simples baixar de cabeça e um sinal com a boca.
Me reparam.
Meu mexer no cabelo: meus passos, meu olhar fixo e o meu balbuciar. Assim conheço cada estrofe, ou melhor, às vezes conheço e muitas vezes desconheço também.
Porque faz parte do processo. Além disso, dizem que gostam da minha companhia: que sou legal, extrovertida, prestativa e tals.
Logo conheço meus atributos e muito mais. Portanto, reconheço meu lado doce com muita maestria. Sei enxergar coisas, que muitas pessoas ao meu redor não ver.
Desta maneira consigo captar cada parte das pessoas, que me rondam. Por exemplo, seus olhares. Dessa forma sei gargalhar arrojadamente, que quem não quer ri acaba rindo, não por (achar) graça, porém por minha risada desordenada.
Sendo assim meus sentimentos são todos externalizados, como chorar, etc.
Mas também me disseram o quanto sou amarga.
Que alguns dos meus textos são amargosos:
que meu olhar é penetrante demais e isso incomoda, meu sorriso é sarcástico, e em certas ocasiões entendem graça, onde não há beleza.
Choro demais e isso é muito chato. Enxergo em excesso, por simples desvaneio.
Que meu tom de voz eventualmente é sem coordenação, que quando retribuo algo é exagerado.
Que me acompanhar é o maior tédio! Sou chata, introvertida, egoísta e tals.
Você acredita?
Que choro até vomitar: que fico tão presente comigo mesma, que pareço encontrar minha alma, e isso é aterrorizante. Me apavora. Que de quando em quando, tenho preguiça de gente e quero ficar só.
Assim minha voz embarga e é nítida, minha maneira de expressar.
Posto isto às vezes sou triste, não propago paz, e acho tudo um saco.
VOCÊ ACREDITA?
DESTE JEITO A VIDA SEMPRE Existem OS DOIS LADOS. AUTORA, MARIA MATILDE.
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