Sorriso meio amarelo e um ar de mistério.

Seu sorriso meio amarelo de quem quer conversar, porém não tem palavras sabe porque, nada descrevia aquele momento.

Seus olhos falou ao meu. E de repente parecia musicas ao fundo e os meus ouvidos contemplou a melodia mais serena e digna de uma vida…

Sua timidez, seu jeito meigo me seduz de uma tal maneira. No meio do mato com o sol nos contemplando, o vento soprando seus cabelos encaracolados, sua boca na minha, nossas carícias e o mar.

A cada centímetro de seus passos, pude escutar.

Ouvi dizer, que quem ama, só ama uma única vez.

Será?

Os pássaros por sua vez quis nos homenagear. Agradecemos e fomos gratos.

Na madrugada senti seu cheiro, sua voz bem baixinha, ouvi seu sorriso e vi seu ar de mistério, chegou mais perto. Olhei em seus olhos e pude enxergar uma imagem indescritível, parecia o par perfeito, mesmos com todos os defeitos.

Cada vez que sentia sua voz, via seus olhos, seu rosto e nossos olhares brilhavam tanto que; o verde não se tornou mais verde no meio daquele mato.

O céu azul transformou-se em festas e as nuvens só nos observava.

O amarelo do girassol, que estava em nossa frente, foi o nosso padre.

Os nossos padrinhos que ali compareceram foi o sol com seu brilho raro, as aves e seus cantos extraordinários. O vento levando tudo de desnecessário e só nos trazendo calmaria e leveza para a festa.

Os convidados além desses citados, foi o mar, com seu extremo ensinamento de ir e vir sem tropeçar nos obstáculos, mesmo aparecendo um monte, mas ultrapassava.

O cheiro e terra também foram os nossos convocados.

As folhas caídas ao chão, nos ensinou que sempre existira troca de folhagem, sendo fundamental para nos avisar que existe tempo para as estações

e com isso também, para os orvalhos. AUTORA, MARIA MATILDE (Instagram Maria. tyna)

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