SERÁ QUE NOS JULGAMOS?

Poxa! Quanta falacia desmerecendo seres vivos. Até quando vamos levar pautas ao extremismo? Toda narrativa ao desmerecer outra pessoa, a meu ver, parte de um pressuposto extremamente ofensivo. Digo, adjetivos e palavras são simplesmente pequenas demais para nomear tudo.  Assim, compreendo completamente  a militância verdadeira que rompe barreiras visíveis e invisíveis. Além disso, é natural de todo militante ir em busca de seus ideais através da justiça, esforço, igualdade, etc., no entanto, quando entra em  uma visão cega e fechada deixa de ser útil e passa a ser desnecessária e é pautada literalmente  em objetos, argumentos, situações, contextos favoráveis a uma parte. Então, começa os apontamentos, as ideologias narcisista e a hipocrisia enraizada. Bom, penso dessa forma, todos nós  já passamos por traumas, se ainda não passou  passará. Entendo  que existem lutas maiores, mas não dor.  Por isso, nunca devemos medir nossa dor com a dor de outros, até porque não sabemos o que se passa dentro de cada um. Sendo assim,  o ideal é lutar. Entretanto, bonito é uma batalha limpa e honesta. Logo, não é sobre quem ganha ou perde, é quem agrega, quem inclui, escuta e compreende que somos complexos demais para sermos subjugados pelo fato de existir. Ou seja, seremos julgados a todo instante. Mas será que nos julgamos, ou só apontamos? AUTORA, MARIA MATILDE

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