Se questione.

Qual é mais viável andar com as próprias pernas, ou ser empurrado em uma cadeira de roda por alguém? (talvez pareça cruel esse termo o qual usei, mas não estou me dirigindo aos cadeirantes, que por muitas vezes excede muito mais, do que quem anda com suas pernas). Às vezes necessitamos sermos conduzido por um ser e tudo parece ser mais leve. Aparenta um certo conforto ao nos depararmos com algo o qual não sabemos o que fazer. Então, cá entre nós. fica mais fácil atribuir tudo o quanto não queremos enxergar para outra pessoa. Até porque dói ver o quanto somos torpes.

Por isso, muitos fingem não ver. Andam em direções contraditórias. Contudo, sentem desconforto, mas é mais complicado atribuir tudo a si mesmo. Culpa Deus e o mundo. Menos a si próprio. Quem nunca? (Já tive essa fase). E é uma das mais desonestas, que podemos ter, porém, também é primordial para qualquer ser humano. Assim atingimos uma área de nossas vidas o qual lidamos de uma forma tosca, no sentindo de fingimento. Além do mais, quem quer viver em ficção continue, pois, somos livres. Mas não relacione seus dramas a ninguém. Quer dizer só a você, mas não culpe ninguém. (Até porque a vivência é sua e é você quem determina quem entra e quem sai).

Mesmo a pessoa tendo uma parcela de responsabilidade, todavia á vida é sua. Daí só você para declarar se o outro merece mais, que você, por exemplo, algumas vezes passamos por algum acontecimento, então digo jamais perdoarei fulano, pois, o que ele fez comigo não se faz. Todavia, o fulano está de boa. Ou seja, não perdoar causa mal a si. Por isso atribuir a lógica que, sim precisamos das outras pessoas, mas só quem é responsável pela minha atitude sou eu. Embora por inúmeras vezes andemos sem saber o que fazer, mas todas elas cabiam a si…

Ser empurrado por alguém pode até andar mais rápido, mas não saberá onde esteja pisando. Se questione. E questione! AUTORA, MARIA MATILDEhttps://refletirpensamentos.com.br/se-eu-fosse-eu-mesma/