E o que não podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era
E não desmenti,e perdi-me.
Quando quis tira a máscara,
Estava pregada á cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado,
já não sabia vestir o dominó
Que não tinha tirado.
Deitei a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo”Fernando pessoa”,texto tabacaria”.
Esse poema lindíssimo do Fernando pessoa, nos mostra uma grande realidade.Que ás vezes vamos nos moldando de um jeito um tanto inconveniente, durante toda a vida. E quando da por si mesmo, o tempo já está acabando, e a máscara de tanto usar já faz parte do figurino.
Além do mais,quando já se sabe o que fazer muitos pensam e não realizam.
Essa reflexão do( Fernando pessoa)nos trás várias indagações será que estou sendo leal aos meus princípios?será que não estou deixando os outros me moldarem também, e com isso a máscara já está tão fixa e envelhecida.
Muitos vivem uma vida de ilusão.
Ou vivem na amargura de sempre esperar o momento certo.
Tantos criam mentiras para si mesmo, e quando conhece alguém leva-se na mentira.
Talvez seja por alguém ter sequestrado seus sonhos,de outro modo deixou-se no meio do caminho. Ou foi formado isto é, conviveu com alguém, que nem é familiarizado ainda.E com isso foi indo em outra direção sendo raptado de si.
AUTORA,MARIA MATILDE.
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