Eu posso e não posso ao mesmo tempo. Contraditório, pois é. Posso pensar, viajar nos meus pensamentos e argumentar sobre eles. Mas não sei o que fulano pensa ou deixa de pensar. Posso ter suposições extremamente contundentes. Porém, não posso afirmar algo o qual ninguém pode ter a veracidade sobre eles. Dado que é sobre o imaginário imaginável. Posso indagar as minhas questões aprisionadas.
No entanto, jamais poderei fazer por alguém o trabalho. Visto que o meu suspiro é transparente, diante de qualquer caos.
Eu posso e não posso ao mesmo tempo.
Posso correr em sonhos, subi morros, atravessar montanhas, escalar prédios. Entretanto, quando acordo, alguns dos critérios, não posso. Então, dá um tédio. Decerto seja o som dos sons, que me acalma, a ventania que traz revigoramento, a pausa em cada palavra, o olhar penetrante, os passos pelas calçadas, as sombras onipotentes e o cheiro do novo, do renovo, do começo e do legitimo. Além disso, o choro é visto para muitos, como covardia.
_Uma lágrima caiu, então sou covarde. O temor no dicionário é ausência de coragem. Penso que tenho atitude. Mas também posso não ter. Eu posso e não posso ao mesmo tempo. Assim, racionalizar como dois e dois são quatros, o preto no branco, o sol traz calor e a (chuva) frio é fácil quero ver descomplicar exemplificando o invisível aos olhos humanos. Eu posso e não posso ao mesmo tempo. AUTORA, MARIA MATILDE
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