_O meu nome é Abelardo estava caminhando e de repente estou aqui. Como você se chama?
_ Elisângela. Sempre ando naquele lugar, mas nunca o vi.
_ Também nunca vi uma moça tão linda, gentil, cheirosa e prestativa
Os olhos de Elisângela ficaram transtornados, as suas bochechas rosadas, o seu modo de falar ficou pausadamente. Dava para ver de longe, que ela ficou extremamente sem jeito. Não agradeceu e nada falou sobre.
_Toda manhã gosto de andar para sentir a brisa, moro sozinho, minha história é de um senhor, que nunca namorou, passei o tempo estudando, cuidando de negócios da minha família e esqueci de mim. Não só pelo fato de namorar que me deixei de lado, porque não só foi isto. No entanto, meus sonhos, minha liberdade, minhas expectativas deixei e esqueci de viver. Nossa! Mil desculpas em relatar algo tão meu, para você, sem ter nada com isso!
: de repente passou um filme na mente de Abelardo, lembrou de sua vida, limitou-se apenas em sobreviver, (saliento que não foi só por causa de não namorar, até porque muitas pessoas vivem muito bem sem, e é como tem um ditado, melhor só do que mal acompanhado.) O senhor simplesmente abdicou-se de tudo, em prol de algo sem respaldo latente.
_ Não ligo, gosto de ouvir histórias, aliás, amo! Meus pés andaram por diversas trilhas, passei por diversos caminhos espinhosos, ultrapassei buracos, terremotos, sobrevivi a tsunami e consegui passar um período no deserto do Saara.
Risos, muito risos, a moça deu.
Então, o moço a olhou diferente.
_Por isso, gosto de escutar vidas humanas, traze-me uma espécie de alegoria tristonha, eficaz, viva, morta, alegre e dá-me uma sensação de pertencimento com a humanidade. Algo me diz que seremos grandes amigos!
: ao mesmo tempo, pensou, ou meu grande amor!
_ Senhor, Abelardo pode ir não foi nada de mais, só um dente quebrado. Um dentista caíra superbem. O senhor deve ter tido uma queda de pressão. Está de alta. podem ir e vocês são um lindo casal, tem uma sintonia incrível.
Um olhou para o outro e tudo parou. AUTORA,MARIA MATILDE
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