Barulhos de cachorros no fundo, cheiro forte de poeira de quando a chuva cai no chão. Tudo tranquilo e calmo, noite serena. Mas cadê você? Te procuro nos pensamentos, nas maiores alucinações e não te encontro. Foi dia de luto e desespero, vários dias, iguais a intervalos de quem procura alguém desaparecido e não o encontra. Doeu tanto, que pensei que nunca sararia, porém, hoje nem lembro de ti, nem sei mais o teu cheiro. Teu olhar não mais me consome. Me perguntaram o que fiz, disse: me dei amor, conheci meu verdadeiro valor, isso basta, sabe…
As lágrimas secam, esquece o nome, o cheiro o qual lembrava hoje tem até sobrenome. A catraca gira e as lembranças deram lugar algumas coisas vagas. Os olhares os quais consumiam, no momento presente causa náusea e até vômito. O tempo nunca mais voltará atrás, senti até pena de lembrar; o quanto mendigava e implorava atenção. Carência, todavia, carência de que, ou de quem? Sentiu falta dos beijos, das noites de amor, dos sussurros aos pés dos ouvidos, dos abraços, dos sorrisos, dos choros?
_ Só te aparecia no momento exato o qual queria, visualizava todas as tuas mensagens vias whatsApp, porém, não respondia. Via todas tuas ligações e nem te retornava, vai querer continuar a mendigar a tenção? Te traia na cara dura e nunca tinha tempo de sair contigo. Se arrumava toda (o)procurando um entusiasmo da outra parte, porém, nunca a via. Cobrava muito e nada dava porque nada tinha para dar. SÓ tinha migalhas caídas do chão, restos e estragados o qual ele, ou ela mesmo comia. Como dar algo o qual não tenho? O que tanto tu procuras no outro está em ti! AUTORA, MARIA MATILDE. https://refletirpensamentos.com.br/autoamor/
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