Pena! Parece-me que queria reviver algo não vivido e lembrar de algo vivido com poucos significados, isto é, arranquei sentimentos das profundezas de meus dias e alimentei com a alma, que habita em mim, o presente resgatou uma ilusão não ilusória e também não utópica, visto que ainda existe um eu anterior a esse, que vos escreve neste exato momento, entretanto, parece-me que está morrendo e revivendo um novo com novas relações, novos sorrisos, choros ainda antigos, mas com significados relacionados ao futuro, o presente naquele ensejo falou baixinho, viva! viva! Sem esquecer, mas faça valer seus dias, hoje, lembrando assemelha a isso, todavia, de fato nunca mais saberei nem trarei á tona minhas revelações tão minhas de ontem.
Bom, estou sendo eu, ontem, hoje e sempre, de um jeito dissemelhante do meu eu do passado, lembrando, revivendo, mas sabendo que hoje sou outra e farei do hoje apenas o que posso fazer, sem querer muito, nem pouco, só sendo apenas o que posso ser, no entanto, buscando um eu mais ajustado ao presente e fazendo jus ao futuro…
Somos tão nossos, tão estreitos aos passos da vida larga, somos espelhos sujos, embaçados, limpos e precisamos nos revirar ao avesso para vermos o mais transparente de nós mesmos. _Queria lembrar nitidamente meus insights de ontem, mas nunca mais recordarei como ontem! AUTORA, MARIA MATILDE
IMAGEM@CLAUDIAREMOSAN
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