COLEGUISMOS
Estou sentada no sofá: tudo claro, com o meu notebook nas minhas pernas, cores vermelhas em minha volta e som de cachorros.
_Talvez, não lhe chame a tenção, o modo o qual estou a digitar. Visto que não é importante onde esteja. No entanto, nunca escrevi nesse determinado contexto. Porque sempre escrevo no quarto, com o som do meu ventilador a soprar as minhas narinas. Ou melhor, tirando o calor do meu corpo.
Na medida que estou a narrar na minha mente, cada episódio fica mais nítido, é como uma espécie de repetição não repetida. Dado que o que repetimos diariamente é de certo modo, uma vivência, por outro lado, é desistir da nossa esperança, porque o que sempre reproduzimos sem contestar, é algo perigoso. Por exemplo, se diariamente tratamos alguém mal, ou então nunca conseguimos enxergar as virtudes do outro, isso é bem notório, que traz consequências desagradáveis, para o indivíduo.
No entanto, como sempre utilizamos o nosso botão da repetição e em muitas das vezes sem rebater a nós mesmo, fica mais fácil de refazer uma cagada. Entretanto, se formos reforçar o nosso coleguismos edificamos a esperança…
irei dormir, pois, já passa das duas da madrugada. 😛 AUTORA, MARIA MATILDE