Belo dia!
Naquele dia, um dia qualquer, os passáros estavam cantarolando, as nuvens em seu devido lugar, o céu meio nublado, o vento soprando forte, ouvimos tudo tão nitidamente, os sons calmos, o brilho solto pelo ar, a narração envolvente, as cores tão lindas e radiantes, que nada faltava naquele momento, a foto não demonstrava nem um terço da beleza, tudo era tão lindo, um belo diferente, distinto de tudo aquilo ao qual era fantasiado, as lamparinas brilhavam de um modo único, nunca visto antes. O cheiro fazia parte daquele cenário, o imaginário colocado, melhor dizendo, reformulando todos os significados, o amor potente, as palavras, as réplicas, os dicionários não conseguiam de forma límpida e singela relatar o que se passava no instante presente, passaram-se os dias, os acontecimentos foram expressos com aptidão, cada relato ocorreram instantaneamente, os pingos não foram postos de maneira clara, digo, tão incisivo, os verbos ficaram distantes do sujeito, as figuras de linguagens deram-se por função, a poesia sempre instalada, todavia, não tão poética,como gostaria que fosse, a fática , isto é , o diálogo recorrente, mas falta mais rebuscos em suas palavras… O dia amanheceu que belo dia! AUTORA, MARIA MATILDE