Algo diferente
Penso que exagerei na dose. Mas foi na porção de ser eu mesma e tem gente, que não gosta tanto que, preferem viver uma vida toda na sua própria ilusão. Porém, as ilusões de uns não são as das outras…
Hoje aconteceu algo diferente, aliás, todos os dias nos acontecem. Todavia, acordei com um nó na garganta sem saber o porquê se tudo aparentemente está bem.
Não sei se já aconteceu algo parecido com vocês?
É como faltassem algumas peças, como a chave não entrasse naquela mesma fechadura, a qual entrava sempre. Parecem pétalas de rosas murchas caída ao chão, mas a rosa continua lá. Desde que não caía todas as suas pétala, sobretudo a beleza da (rosa) mesmo sendo murcha é assídua. E ela por estar caída não deixa de ser ela mesma. Embora no chão, seca, mirrada, mas não entende ainda dê o porquê está tristonha, logo, que nada antes dela ser retirada do seu solo firme, lhe tirava do seu momento presente. É isso, uma vez ou outra, nos sentimos inadequados, tristes, sem saber exatamente o que devemos fazer, ou para onde irmos.
E às vezes até sem motivo nos sentimos aprisionados, daí é momento de nos desligarmos e prestarmos atenção aos nossos sentimentos.
Somos acostumados a apagarmos as nossas emoções sendo ela boa ou não. Nos ensinaram a sermos robôs, a não darmos importância a nós mesmo, a competir o tempo inteiro. E tudo aquilo que causam desconforto a terrar, anestesiar, dá vazão a falsa felicidade duradora e prazerosa a todo instante. Logo, se vê pessoas frustradas a todo instante, porque não consegue ser, e expressar seus sentimentos deixam todos eles aterrados( Mas, é bom também deixar bem claro, que não estou falando no sentindo de sermos pessoas reclamonas,pois, ninguém merece.Porém, é de sentir, entender e dá um novo significado. Na minha perspectiva se sempre querer tampar, nunca será curado de fato)…
E sobre meu nó na garganta, era nada mais, nada menos, que algumas sensações reprimidas. Á medida que é exposta, tudo flui e fica tranquilo.
Somos iguais á metáfora da rosa a qual escrevi logo a cima. Mesmo caído não deixamos de ser o mesmo, embora (estando) desanimado, no chão, mas sempre ficará algumas pétalas e a beleza de ser, um ser vivo é digno. A diferença da metáfora da rosa é que elas quando são arrancadas ficam murchas e até morrem. E a nossa é que muitas das vezes somos retirados de nós mesmo, recorrentemente, pelas nossas próprias mãos.
Sim, e não são todos os dias, cujo acordo com nó na garganta. Têm dias, que acordo com uma orquestra, animada á beça. Á proporção que vamos nos conhecendo, vamos entendendo também todos os nossos momentos. AUTORA, MARIA MATILDE. https://refletirpensamentos.com.br/1673-2/