Perdemos a capacidade de enxergar o todo do indivíduo, quando julgamos só os seus atributos. O linear do auditivo em meios a tantos gritos externos. Perdemos o toque, os sentimentos não expressos. O mágico com sua magia negocia um terço do invisível, visível aos olhos. Perdemos as melodias, o pôr do sol, a noite estrelada, o cheiro da chuva ao cair ao solo. Perdemos a sensibilidade do ser humano ao ingressar na vida do cotidiano, o sorriso sincero, o olhar a contemplar inúmeras situações. Perdemos as pegadas silenciosas e os modos delicados. Perdemos a sutileza de um bom dia, de uma companhia, a sinceridade e perdemos a divindade de sermos gentes… Vamos nos perdendo de nós mesmos. E também perdemos outras pessoas em meio a multidão, alguns perdemos para o tempo, outras para o fim de uma nova percepção. “A arte de perder”. AUTORA, MARIA MATILDE
IMAGEM:@macmmaya
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